
caiu 40% durante o período da pandemia
No dia 27/9 é celebrado no Brasil o Dia Nacional de Doações de Órgãos. A data, instituída pela Lei nº 11.584/2.007, visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, concomitantemente, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2019 e 2020, a taxa de recusa das famílias à doação de órgãos reduziu tenuamente. Entretanto, neste ano, o número absoluto de doações de órgãos, caiu 40% em relação ao ano anterior. O Conrerp4, nesta data, apoia a campanha de 2020 trazendo informações para que mais pessoas reflitam e contribua para que a vida de quem precisa de transplante tenha continuidade.
Para isso, propõem-se a reflexão e esclarecimento de dúvidas frequentes sobre o tema mostrando que a doação de órgãos é uma prática que envolve muita solidariedade e compaixão com a vida humana. De acordo com a Agência Brasil – EBC, o Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, cerca de 96% dos procedimentos de todo o País são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Os pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública de saúde.
A Doação de órgãos é um ato nobre que pode salvar vidas. O transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas necessitadas. É necessário que a população se conscientize da importância de realizar a doação. O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de uma parte do corpo (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor) por outro normal de um doador, vivo ou morto. Ano passado, o número de pessoas na fila por um órgão, chegou a 40 mil no país, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
Apesar da publicidade ter se intensificado nos últimos anos, do aumento do número geral de doadores de órgãos e do grande número de transplantes realizados no país, ainda há deficiência de informações sobre os processos dos transplantes e das doações. Tais elementos podem afetar negativamente a compreensão dos familiares para autorizar que o falecido seja declarado doador de órgãos.
Democratizando o acesso à informação seguem alguns links para quem deseja ser doador de órgãos ou se aprofundar no assunto: